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Palestra: O trabalho desenvolvido na Companhia de Ópera e Artes Contemporâneas AREPO
16/11/2022 13h03 - Atualizado em
16/11/2022 18h15
O compositor Luís Soldado e a encenadora Linda Valadas apresentam o trabalho que vêm desenvolvendo junto à Companhia de Ópera e Artes Contemporâneas AREPO, fundada em Portugal em 2019. A AREPO tem como missão a pesquisa e criação operísticas e músico-teatrais que promovam a inovação artística e a coesão social. Seus espetáculos, quase sempre com abordagem participativa, levam a ópera a diferentes públicos e lugares, promovendo um convite à reflexão filosófica sobre os mais variados temas da sociedade atual.
Os artistas comentarão os processos de criação e montagem do espetáculo músico-teatral Beatriz, que será apresentado no dia 19 de novembro às 20h na Casa da Música Sônia Cabral, dentro da programação do 10º Festival de Música Erudita do Espírito Santo.
LUÍS SOLDADO
Doutorado em Composição pelo Royal College of Music, é atualmente investigador integrado no Centro de Sociologia e Estética Musical, CESEM, Universidade Nova de Lisboa, onde se encontra a desenvolver projetos relacionados com o estudo e composição de ópera contemporânea e suas novas formas de comunicação.
De entre as suas obras, destacam-se a ópera de câmara “Hotel Suite”, estreada em 2011, em Londres, a banda sonora para o filme mudo “Os Lobos”, de Rino Lupo (encomenda do 2º UK Portuguese Film Festival) estreada em 2011 no Barbican Centre em Londres, a ópera de câmara “Fado Olissiponense”, estreada em 2012 no Teatro Nacional de São Carlos, e as óperas de câmara “O Corvo”, (2015) de Edgar Allan Poe, “Tabacaria” (2017) de Álvaro de Campos e “As Flores do Mal”(2019), a partir de Charles Baudelaire. Entre 2018 e 2019 estreou na RTP2 um conjunto de sete mini-óperas televisivas, inseridas na terceira temporada do programa Super Diva – Ópera para Todos. Em 2019 estreou em Torres Vedras a ópera comunitária de rua “É possível resistir” em 2021 a ópera de câmara “O Regresso da Norma” e em 2022 a ópera de câmara “Não há machado que corte”
Em 2021 assumiu o cargo de coordenador adjunto do Grupo de Investigação em Música, Teoria Crítica e Comunicação, CESEM, e em 2022 tornou-se Professor de Mestrado em Artes Cénicas, FCSH, Universidade Nova de Lisboa.
É fundador e Co-Diretor Artístico da AREPO – Ópera e Artes Contemporâneas desde 2019.
LINDA VALADAS
Mestrado em Teatro, especialização em Encenação na ESTC – Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Estudou teatro com Marcia Haufrecht em Nova Iorque, Scott Williams em Londres e com João Mota e Bruno Schiappa em Portugal.
Trabalhou como intérprete com Wojtek Ziemilski, Graham Vick, Ana Padrão, Ron Howell e Catarina Trota. No cinema, em Portugal, trabalhou com Cláudia Clemente em “O dia em que as cartas pararam” e Ricardo Espírito Santo em “Reflexos”. Em Itália e no Reino Unido filmou com Amir Gere, “Broken Guitar”, João Paulo Simões, “Where her dreams ends”, Joseph Tito, “Death of the Virgin” e Sheena Holliday, “Persona”. Foi nomeada para os Globos de Ouro 2016, com o espectáculo de teatro, “E Morreram Felizes Para Sempre”, com encenação de Ana Padrão e coreografia de Catarina Trota.
De entre os seus trabalhos mais recentes de encenação e dramaturgia, destacam-se as óperas “Não há machado que corte” (AREPO, 2022) “O Regresso da Norma” (AREPO, 2021) e “É Possível Resistir” (AREPO, 2019), as peças” Leituras” (Teatro-Cine Torres Vedras, 2021), “Ensaio”, (Teatro/Vídeo, 2018) “EU.ROPE”, (Performance/Dança) encomenda da Orquestra Clássica do Sul para o FIMA – Festival Internacional de Música do Algarve (2017), “A.L.I.C.E”, Assistência de Encenação a Carlos J. Pessoa, Teatro da Garagem, CCB (2016), “Baú da Descoberta”, encomenda da EGEAC para o Castelo de S. Jorge (2015), “(Des)concerto”, acolhimento Teatro da Garagem, Teatro Taborda, (Teatro/Dança, 2015). É autora do conto infantil, “O Sorriso Mágico de Sofia”, audiobook editado com o Apoio Fonográfico GDA (2018).
É fundadora e Co-Diretora Artística da AREPO – Ópera e Artes Contemporâneas desde 2019.