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Master Class com Sônia Rubinsky
02/09/2019 18h16 - Atualizado em
02/09/2019 18h28
Master Class de piano
com: Sônia Rubinsky
Dia 04 de setembro
Das 16h30 às 19h30
Sala de Concerto Alceu Camargo
Vencedora do prêmio latino Latin GRAMMY®, destacada como "Melhor Recitalista do Ano" pela Associação de Críticos de Arte de São Paulo, vencedora do Prêmio “Piano Recital Award” William Petschek da Juilliard School e do Primeiro Prêmio Artists International de Nova York, a pianista Sonia Rubinsky se destaca por seu estilo poético e vigoroso.
Nascida no Brasil, Sonia Rubinsky iniciou seus estudos musicais no Conservatório de Música de Campinas com Olga Rizzardo Normanha. Criança prodígio, ela deu seu primeiro recital aos seis anos de idade e, aos 12 anos, atuou como solista com orquestra. Foi então estudar em Israel na Academia Rubin em Jerusalém (agora "Academia de Música e Dança de Jerusalém"). Aos 16 anos, ela foi convidada para tocar no filme "Arthur Rubinstein em Israel" que elogiou seu temperamento. Sonia Rubinsky recebeu seu Doutorado em Performance de Piano da Juilliard School em Nova York. Como recitalista ela tem se apresentado em muitas das mais prestigiosas salas de concerto do mundo como Carnegie Hall (Stern / Perelman Stage, Weill Recital Hall), Alice Tully Hall, Bargemusic, Merkin Concert Hall, Miller Theatre, Hertz Hall nos Estados Unidos, Maison de Radio France em Paris, Sala São Paulo e Theatro Municipal de São Paulo no Brasil, Recanati Hall em Israel e AGA-Zaal na Holanda.
Atuando como solista Sônia é artista convidada de várias orquestras, como: Orquestra de St. Luke’s, Orquestra de St. Etienne, New York Women's Ensemble, Richmond, Springfield, Syracuse, Jacksonville, Cheyenne, Phoenix, Orquestra Sinfônica de Jerusalém, Orquestra Sinfônica de São Paulo (OSESP), Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Filarmônica de Goiás, Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo (OSUSP), Orquestra do Theatro Municipal de São Paulo e da Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Sua discografia inclui 15 gravações solo com obras de obras de Bach, Debussy, Messiaen, Scarlatti, Mozart, Mendelssohn, Almeida Prado, Jorge Liderman, Gabriela Lena Frank e Villa-Lobos. Para o último compositor, mais de doze anos de pesquisa, em estreita colaboração com o Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro e consulta de manuscritos em diferentes países, possibilitaram a gravação da integral da obra para piano solo em oito volumes, contendo várias estréias mundiais. O primeiro volume desta coleção foi selecionado em 1999 pela revista Gramophone como uma das "Cinco Melhores Gravações de Piano do Ano" e foi nomeado para o Prêmio GRAMMY ®. O quinto volume foi selecionado como “Editor's Choice” pela mesma revista em outubro de 2006. O oitavo e último volume da série integral ganhou o prêmio Latin GRAMMY Awards de 2009 como "Melhor Gravação do Ano". Durante os últimos anos, foi homenageada três vezes com o maior prêmio de música clássica no Brasil : o "Prêmio Carlos Gomes" como "Pianista do Ano" em 2006 e "Instrumentalista do Ano" em 2009 e 2012.
Suas realizações incluem apresentações como solista com orquestra no Carnegie Hall; uma colaboração musical com o pianista e regente Murray Perahia que a nomeou como “Artist-in-Residence” no Centro Internacional Edward Aldwell para Piano Performance and Musicianship em Jerusalém. Gravou 159 minutos de J.S. Bach intitulados Magna Sequentia. O primeiro deles foi lançado em Junho e foi considerado o lançamento do mês da Naxos/Alemanha. Ainda em 2019 terá o segundo desta série - Magna Sequentia II, lançado em Outubro. O material restante será lançado numa Playlist dedicada à Sônia Rubinsky/Bach dentro do portal Naxos.
Sônia foi aclamada pela crítica com a estréia mundial da Suíte Brasileira de Villa-Lobos para piano e orquestra com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Ela também estreou o concerto de piano de Leopold Kozeluch dedicado à sua aluna, a Imperatriz Leopoldina, com a OSESP. Recentemente gravou para o selo Naxos três concertos do compositor Almeida Prado com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais sob a regência de Fábio Mechetti: Aurora, Concerto n. 1 e Concerto Fribourgeois.
O repertório notável de Rubinsky varia do Barroco à música de hoje. O compositor Almeida Prado dedicou várias de suas obras a ela: "Cartas Celestes XII" (2000), "Três Croquis de Israel", "20 Flashes de Jerusalém”, entre outras. Sua "Sonata para violoncelo e piano" (2004) foi encomendada e dedicada a Sonia Rubinsky e ao renomado violoncelista Antonio Meneses. Gravações solo e como camerista de obras de Gabriela Lena Frank, John Adams, Jorge Liderman e Patrick Zimmerli receberam críticas elogiosas.
Entre os músicos que ajudaram a moldar a arte de Rubinsky foram: Jacob Lateiner, Gina Bachauer, Claude Frank, Leon Fleisher, Benjamin Oren, William Daghlian, Irma Wolpe, Vlado Perlemuter, Arthur Rubinstein e Murray Perahia.
"... pianista profunda e refinada (...). Seu Mozart é articulado, claro e não menos expressivo do que o de Perahia ou Uchida. Seu Scarlatti demonstra um majestoso controle de tom. Como seus compatriotas, como Guiomar Novaes ontem e Nelson Freire hoje, ela tem um extraordinário colorido sonoro que a torna um intérprete perfeita de Debussy e Messiaen. Sua interpretação recente de Canções Sem Palavras de Mendelssohn (lançamento do selo Algol) deslumbra pela sua capacidade de manter a linha sem hesitação e pela sua capacidade de caracterizar e equilibrar cada uma das 48 Canções entre o classicismo e o romantismo - uma vitória por si só. ”Eric Dahan, Libération (" Le piano rare de Sonia Rubinsky “)
" ... impacto visceral e excitação virtuosa ... velocidade máxima ... energia nervosa incansável ... um grau incomum de poder e precisão ... sonoridades brilhantes ... lirismo ... esplêndida energia ... "Will Crutchfield, The New York Times
" O som de Rubinsky é cristalino… Frases com flexibilidade e ornamentos flexíveis, mas de bom gosto. Ela ganha seu lugar entre os mestres de piano de Mozart (Perahia, Uchida e Brendel, para citar alguns nomes) porque sabe como diferenciar as consoantes de Mozart de suas vogais - jogando ritmicamente com uma delicadeza precisa e fluidez lírica que faz com que o ouvinte esqueça que o piano produz sons quando os martelos atacam as cordas. "Clarke Bustard, The Richmond Times-Dispatch
" ...Felizmente, Sonia Rubinsky, depois do “bachiano brasileiro” Villa-Lobos, resolveu se dedicar ao mestre do Barroco germânico, com um álbum que nos provoca a ouvir Bach como nunca o fizemos..." Irineu Perpétuo (referência ao Magna Sequentia I, selo Naxos)